Blog dos alunos destinado ao livre debate de idéias e temas diversos entre os alunos, ex-alunos, funcionários, professores e colaboradores da FUCAPE Business School.











quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cadastro de bons pagadores e seleção adversa.

02/12/2010

Senado aprova lista de bons pagadores

Folha de S.Paulo

O Senado aprovou ontem um projeto de lei que cria o "cadastro positivo", uma lista de bons pagadores que ficará à disposição das instituições financeiras para consulta.

A ideia é que, de posse das informações, os bancos possam cobrar juros menores de quem paga suas contas em dia e taxas mais altas dos que já atrasaram pagamentos no passado --e que, portanto, estariam mais propensos a fazer isso novamente.

O texto, agora, segue para a sanção do presidente Lula.

O projeto, no entanto, não determina como será a implementação do cadastro.

A proposta diz apenas que os consumidores deverão informar, aos sistemas de proteção ao crédito, as "características e o cumprimento das obrigações contraídas" em serviços de crédito ou financiamentos --para a formação do cadastro positivo. O governo vai regulamentar o funcionamento do cadastro por meio de decreto ou de medida provisória.

"A regulamentação será feita por MP, no que for possível fazer por medida provisória, e por decreto, no que for possível fazer por decreto", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Ainda não há data definida para a regulamentação do cadastro. O Executivo defende a aprovação da lista como uma iniciativa que pode ajudar na redução dos juros.

Histórico

O governo espera que, com o cadastro, os bancos tenham mais detalhes do histórico de clientes que estão sempre em dia, diferentemente do que ocorre hoje --os cadastros negativos só possuem os dados dos inadimplentes.

O raciocínio é que uma pessoa que sempre pagou seus compromissos em dia tende a continuar fazendo isso.

O cadastro positivo é formado por informações de financiamentos assinados nos últimos anos --que não tenham tido parcelas pagas em atraso.

O Senado optou por aprovar a versão simplificada do cadastro positivo, deixando de lado outro projeto de iniciativa da Câmara dos Deputados com uma regulamentação extensa do assunto.





O que a notícia acima siginifica em termos microeconômicos?

Ao conceder crédito a qualquer pessoa física, as instituições não possuem informações suficientes para determinar o risco da operação. Por exemplo, quando queremos pegar um emprestimo com um banco, a única informação a instituição possui é se estamos ou não com o nome "sujo" no SPC/SERASA.

Entretanto, ter um nome que não está incluído nos cadastros de proteção ao crédito não significa que o sujeito seja um bom pagador. Por exemplo, o banco pode estar concedendo crédito a alguém que tenha acabado de "limpar" seu nome, mas que na verdade irá dar "calote" novamente... Então, para sua própria proteção ele acaba por oferecer a mesma taxa de juros a todos os clientes.

Isso se chama seleção adversa. Em termos práticos, os credores não conseguem identificar os bons pagadores, e por consequencia, eles calculam o risco de emprestar para um cliente qualquer independentemente de ser um bom ou mau pagador. Como a taxa de juros reflexe o risco de uma operação, o mercado define a taxa média para esse cliente qualquer.

Portanto, com "Cadastro Positivo" os consumidores terão como sinalizar ao mercado que eles pagam suas dívidas em dia. Consequentemente, os credores poderão oferecer taxas reduzidas a esses clientes que oferecem menos risco.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Por que é tão difícil intervir no câmbio?

Em matéria recente, que pode ser lida aqui, o jornal Valor Econômico relata sobre um documento que circula internamente ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio tratando da existência do processo de desindustrialização no Brasil e que sua origem estaria associada à valorização do Real.

Supondo ser verdadeira a tese da desindustrialização e que ela seja causada pela valorização do Real, a questão é como então desvalorizar o câmbio. E também entender o que falta ao Brasil que não consegue fazer o mesmo tipo de intervenção que a China faz, por exemplo.

Para conter a valorização do Real, o Banco Central tem comprado dólares no mercado, e esta compra significa a troca de reais por dolares. Então há um aumento da oferta de reais no mercado, o que pode provocar a queda na taxa de juros e pressões inflacionárias. Para evitar isto, o Banco Central precisa retirar o excesso de reais da economia. E assim ele vende títulos públicos que estão na sua carteira para retirar moeda da economia.

Para que a Selic e a inflação permaneçam na meta estabelecida, o Bacen precisa retirar da economia a mesma quantidade de reais que ele trocou por dólares. Ou seja, alguém deve se dispor a comprar os títulos que o Bacen oferece ao mercado.

Qualquer um na economia, com poupança disponível, pode adquirir estes títulos. Um poupador individual, investidor estrangeiro ou fundo de pensão pode comprar estes títulos. Então se o Bacen entrega uma quantia de reais ao investidor A em troca dos seus dólares, o Bacen precisa vender títulos públicos na mesma quantia de reais que ele trocou por dólares ao investidor B que está interessado em ter títulos públicos na sua carteira.

E aqui vemos que o volume da intervenção do Banco Central no mercado de câmbio depende do volume de poupança disponível na economia. Uma maior poupança permite uma maior intervenção no câmbio, e uma menor poupança permite uma menor intervenção no câmbio.

Se o governo tivesse um superavit primário maior, poderia o governo comprar do Bacen títulos da dívida do governo que estão no Banco Central. Isto daria maior poder ao Bacen para intervir no câmbio, além de diminuir a rolagem da dívida do governo, o que pressionaria menos os juros. E ao reduzir suas despesas, pressionaria menos ainda a demanda e reduziria a pressão inflacionária.

A elevação da poupança pública no Brasil seria importante para estabilizar a economia.

O resultado de um maior ajuste fiscal, sem elevação da carga tributária, é a desvalorização do câmbio, redução dos juros e maior controle da inflação.

Quanto mais queijo, menos queijo!

Ora, se para reduzirmos os juros no Brasil o Governo deveria reduzir suas despesas, e o pagamento de juros é uma despesa, bastaria reduzirmos os juros para se reduzirem as despesas. A solução bem na nossa cara e não vimos...
Quanto mais queijo, menos queijo!
Pérolas:
US$ 300 bi de reservas, muito ou pouco?
Antonio C. de Lacerda - O Estado de S. Paulo - 16/11/2010

"Se é inexorável acumular reservas, e elas são necessárias, o que temos de fazer mesmo é diminuir o custo de tê-las. Para isso, três frentes de ação são factíveis. A primeira e mais óbvia é diminuir os juros domésticos para aproximá-los da média internacional, o que representaria uma significativa redução de custos. No caso, parece bem claro que não são nossas reservas que são exageradas, mas o nível da taxa de juros interna. A segunda providência é operacionalizar o Fundo Soberano para reter externamente uma parcela dos dólares, evitando que seja necessário emitir títulos públicos em reais. A terceira, aproveitar o próprio Fundo Soberano para diversificar as aplicações das reservas visando a aumentar a sua rentabilidade."

Principal desafio: redução da Selic
Amir Khair -O Estado de S. Paulo - 17/11/2010

"Mas pode-se argumentar que os juros só vão cair quando as despesas de custeio caírem. Será? Não creio. O que importa sob o aspecto macroeconômico é reduzir despesas. E juro é uma despesa que nos últimos 12 meses atingiu R$ 184 bilhões! Caso o País tivesse adotado uma política de taxas de juros civilizadas, essa despesa não existiria. O que diferencia o País em relação ao resto do mundo não são as despesas de custeio, mas as taxas de juros.
As despesas de custeio se destinam fundamentalmente para a área social e as despesas com juros só servem para reduzir os investimentos."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Grupo de Discussão da Ata do COPOM.

A coordenadoria de Formação do C.A.Nash está organizando um grupo de discussão/debate em torno da ata do Copom, que permeará pela conjuntura econômica nacional e internacional e será um espaço onde todos poderão expor seus pontos de vista, levantar dúvidas e crescer intelectualmente. 

 A idéia é essa:
Um grupo de alunos apresentará os pontos mais relevantes da ATA,  logo após alguns professores convidados tecerão comentários e inicia-se a palavra livre e as discussões.

Temos a participação certa do Professor Cristiano M. Costa e também serão convidados outros professores.


COMO PARTICIPAR???

Estamos recrutando voluntários que possam apresentar alguns pontos da ata e ajudar a fazer os slides, é trabalho simples e rápido, que com certeza vai contribuir muito com o crescimento acadêmico de cada um.
Queremos promover essas reuniões durante todo o ano de 2011, e queremos o seu apoio para realizar a primeira na semana após o dia 20 de novembro de 2010.
Vocês podem deixar um comentário, ou enviar um email para
 tiagorev@gmail.com se quiserem apresentar. 

Lembrando que essa é uma iniciativa que está partindo dos alunos, por isso é muito importante o apoio de todos  para que projetos como esses sigam ocorrendo.
Saudações.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Lá vem imposto quac aqui quac acolá...

Um imposto incomoda muita gente, dois impostos incomodam muito mais, três impostos incomodam incomodam incomodam.... E por aí vai, os políticos não tomam vergonha na cara. E, basta passar as eleições para eles retirarem a múmia da tumba. Isso, agora querem restaurar a CPMF. Contribuição para Saúde, que nunca foi utilizada para tal, como todos sabemos. Impostos oneram os cidadãos, geradores de riqueza, e contribuem para mais ineficiência do Estado para com a economia. Pois, é claro, sofreremos com o aumento de seus gastos(os assessores estão ansiosos).

Seria muito bom caso seguíssemos o melhor dos jingles. Cinco impostos foram passear, além das montanhas para brincar, o político falou vem cá vem cá, maaass só quatro impostos voltaram de láa! 

Bom, chega de papinho, quem quiser contribuir para dar um basta com esses abusos estatais, este é o primeiro passo: Movimento Endireita Brasil, Petição pública CONTRA a CPMF.

domingo, 31 de outubro de 2010

Lula: é uma "cretinice" o que estão fazendo com Tiririca

Alguém poderia avisar o seguinte ao Lula: o mecanismo que impede analfabeto de ser candidato já existe. E a discussão surgiu devido à suspeita do Tiririca ter possivelmente fraudado este mecanismo, que é a carta escrita de próprio punho que deve ser enviada à Justiça Eleitoral.

Espera-se de candidatos a cargos publicos a honestidade em todas as suas ações, mas num país em que o Presidente da Republica fala isto, qualquer um deve achar coisa normal pedir a outro para escrever um bilhetinho no seu lugar...

Quem é o cretino então?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Churrasco de inauguração do Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr.

Churras C.À.Nash
Churrasco de Fundação do Centro Acadêmico John Nash.
Banda SAMBADM e DJ de house!Tequila Liberada para as mulheres!!!
Data: Sábado, 06 de novembro, a partir das 16h.
Local: Edifício Costa Esmeralda, exatamente em frente ao Bob`s da praça dos namorados na Praia do Canto.
Valor:
  • Alunos da FUCAPE: R$15,00 até dia 05/11
  • Não alunos: R$15,00- Feminino e R$25,00- Masculino, até dia 05/11
  • R$25,00 no dia
Comprar ingressos com:
Matutino: Fernando Cinelli(9981-7333), Alexandre Malta(8122-4675)
Noturno: João Marcelo, Jovane Pessine(97545150).
Para mais informações, procurar qualquer membro do C.A. J. Nash.

Membros da Chapa Iniciativa Livre

Tiago Alves Ferreira
Jovane Pessin Vicentino
Leticia Cecato
Priscila Morais Matias
Victor H Gadida Ramos
Pedro Soares de Oliveira
Gabriela Pinheiro
Bruna Villar
Julia Costa Santos
João Victor Costa
Daniel Alves
Erik Folli
Lilliam Romanha
Leonardo Larica
Felipe Moitinho
Alexandre Malta
Tiago Malini
Fernando  A K Cinelli
Pepe Varejão
Pedro Abdias
Francisco Paiva
Cleiton Vieira
Igor Regini
Ellen Amorim
Heliarly Rios
Joao Marcelo Araujo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Assembléia de posse da Chapa Iniciativa Livre

Após a votação que ocorreu na quarta-feira(20/10/2010) a chapa Iniciativa Livre foi eleita para o mandato no Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr. A Assembléia de Posse ocorrerá na quarta-feira(27/10/2010) às 17 horas, sala 12.

Estatuto do Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr.

Pessoal, segue abaixo o estatuto que será colocado em votação na Assembléia de posse da chapa Iniciativa Livre para servir de regimento do Centro Acadêmico.


Estatuto do Centro Acadêmico da Fucape Business School


Capítulo I
Da denominação, natureza, sede, regimento e duração
Artigo 1º – O Centro Acadêmico dos Estudantes da Fucape Business School, doravante designado Centro Acadêmico John Nash Forbes Jr., órgão sem filiação político-partidária ou religiosa, associação civil sem fins lucrativos, livre e independente de órgãos públicos ou governamentais, de duração indeterminada, sediado na Av. Fernando Ferrari, 1358. Boa Vista.
Vitória-ES CEP 29075-505
, da cidade de Vitória e regido pelo presente estatuto é o órgão de representação máxima dos estudantes de graduação da Fucape Business School.


Capítulo II
Dos membros
Artigo 2º - São membros do Centro Acadêmico todos os estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da Fucape Business School e devidamente inscritos na chapa eleita.

Artigo 3º - São direitos dos membros do Centro Acadêmico:

a) Participação direta, pela palavra oral ou escrita, em qualquer comissão, departamento, órgão representativo de base e instância deliberativa do Centro Acadêmico;
b) Votar e ser votado em Assembléia Geral;
c) Participar das atividades organizadas pelo Centro Acadêmico;
d) Criar comissões de qualquer natureza, que não firam a hierarquia estabelecida por esse Estatuto.
Artigo 4º - São deveres dos membros do Centro acadêmico:

a) Respeitar e cumprir as disposições do presente estatuto;
b) Preservar o patrimônio, da Fucape Business School e do Centro Acadêmcio John Nash Forbes Jr.;
c) Respeitar as decisões das instâncias deliberativas dos estudantes.

Capítulo III
Dos princípios e finalidades
Artigo 5º - São princípios e finalidades do Centro Acadêmico:

a) Representar seus membros, no todo ou em parte, judicial ou extrajudicialmente, defendendo os interesses do conjunto destes, sem qualquer distinção de raça, cor, religião, nacionalidade, sexo, idade, convicção política ou social;
b) Buscar pelo ensino democrático e de qualidade, em todos os níveis, voltado aos interesses dos alunos da instituição, na faculdade e no Brasil;
c) Buscar a aproximação entre os corpos discente, docente e técnico-administrativo da Fucape Business School;
d) Organizar e incentivar promoções de caráter político, cultural, científico e social que visem o aprimoramento da formação universitária de seus membros e cidadã dos brasileiros;
e) contra todas as formas de opressão e exploração;
f) pela implementação de políticas que facilitem a permanência dos estudantes na instituição;
h) Defender a paridade da participação estudantil nos Órgãos Colegiados em relação aos demais segmentos da Universidade.
Capítulo IV
Do Patrimônio
Artigo 6o - O patrimônio do Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr. promoverá a manutenção dos princípios e finalidades do Centro Acadêmico e é constituído por todos os bens de qualquer natureza que o Centro Acadêmico possui e pelos que vier a possuir por meio de aquisições, contribuições, subvenções, legados, saldos dos exercícios financeiros e quaisquer outras formas não vedadas pela lei.

Artigo 7º - Qualquer alteração do patrimônio do Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr. somente poderá ser realizada mediante a decisão da maioria absoluta das coordenadorias da Diretoria do Centro Acadêmico e com a ciência e anuência de, no mínimo, maoiria absoluta do Conselho Representativo do Centro Acadêmico.


Artigo 8º - Os recursos financeiros do Centro Acadêmico são:

a) As contribuições espontâneas dos estudantes;
b) Os lucros provenientes do emprego de capital ou bens patrimoniais;
c) As receitas de qualquer promoção, convênio ou atividade realizada pelo Centro Acadêmico;
d) Quaisquer doações que não interfiram na autonomia administrativa, financeira e política do Centro Acadêmico;
e) As rendas eventuais.
Artigo 9º - As despesas devem ser aprovadas pela maioria absoluta das coordenadorias do Centro Acadêmico, sendo que, no momento da sua contratação, as despesas só poderão gerar obrigações futuras que ultrapassem o período da gestão em exercício com aprovação pelo Conselho Representativo do CA.

Artigo 10 – As Coordenadorias do Centro Acadêmico são obrigadas a prestar contas de sua gestão financeira semestralmente à Assembléia Geral responsável pela sua aprovação.

Artigo 11 - Após aprovada, a prestação de contas deve ser afixada em mural na sede do CA e em site da instituição ou criado e divulgado para este fim.


Capítulo V
Da organização e das instâncias deliberativas do CA
Artigo 13 - Compõe o Centro Acadêmico por ordem decrescente de poder deliberativo as instancias:

a) Assembléia Geral;
b) Conselho Representativo;(sendo que o conselho significa os membros do CA)

Seção I - Da Assembléia Geral

Artigo 14 - A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberações do Centro Acadêmico John Forbes Nash Jr., sendo composta por todos os membros do CA, com igual direito à voz e voto.

Artigo 15 - A Assembléia Geral será realizada ordinariamente a cada seis meses ou extraordinariamente sempre que convocada Conselho Representativo do CA.

Artigo 16 - A convocação da Assembléia Ordinária deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis e, da Assembléia Extraordinária com antecedência mínima de dois dias úteis, sempre com pauta previamente definida, devendo ser amplamente divulgada por meios de comunicação disponíveis.

Artigo 17 - Para as competências descritas nos itens c e d do artigo 20 desse Estatuto, a Assembléia Geral será convocada em duas etapas específicas para este fim. A primeira para apresentar a denúncia ou proposta de modificação estatutária e a segunda após quatro dias úteis a partir da primeira, para apresentação de defesa por parte do acusado e conseqüente deliberação ou discussão sobre modificação estatutária e conseqüente deliberação.

Artigo 18 - A Assembléia Geral delibera somente mediante a aprovação de maioria simples dos presentes e tem quorum mínimo de dois por cento dos membros do CA, verificada por lista de assinatura e contagem manual.

Artigo 19 - As deliberações da Assembléia Geral deverão constar em ata, que deve ser lida e aprovada ao final da Assembléia, assinada pela mesa que houver dirigido os trabalhos e publicada a toda comunidade acadêmica em até seis dias úteis.

Artigo 20 - Compete à Assembléia Geral:

a) Discutir e votar recomendações, teses, moções e propostas apresentadas por qualquer de seus membros.
b) Deliberar sobre assuntos de interesse dos estudantes e encaminhar suas decisões à membros CA ou a GT designado pela Assembléia;
c) Denunciar, suspender ou destituir coordenadores do CA, garantindo-lhes o direito de defesa;
d) Eleger coordenadores substitutivos aos destituídos de quaisquer coordenadorias ou coordenadores adicionais às coordenadorias que não a Coordenadoria Geral e de Finanças e Patrimônio, cujos coordenadores só podem ser eleitos em substituição a outro previamente destituído;
e) Aprovar propostas de modificações no atual Estatuto;
f) Deliberar sobre os casos omissos deste Estatuto.

Seção II - Do Conselho Representativo do CA

Artigo 21 - O Conselho Representativo do Centro Acadêmico doravante designado CR-CA, é a instância deliberativa imediatamente abaixo da Assembléia Geral e é composto pelos representantes do Centro Acadêmico, dos membros eleitos.

§ 1º - Na ausência, e somente na ausência, de membros do Centro Acadêmico, serão eleitos, por eleição direta, secreta e proporcional, dois representantes daquele campus para representá-lo no CR-CA.

§ 3º - É vedada a acumulação de direito a mais de um voto a qualquer integrante do CR-CA. O presidente do CA detêm o voto de minerva(desempate).

§ 4º - Na primeira reunião de cada gestão do CR-CA, será eleito um coordenador para suas reuniões.

Artigo 22 - O CR-CA reunir-se-á ordinariamente no mínimo uma vezes ao mês e extraordinariamente sempre que convocado com dois dias úteis de antecedência por um terço dos seus votantes ou pelas Coordenadorias do Centro Acadêmico, mediante convocatória com pauta previamente definida a todos os seus integrantes.

Artigo 23 – Decisões que representem os interesses de todo Centro Acadêmico deve ser somente aprovadas e legítimas com o mínimo de ¼ dos membros.

§ 1º - As decisões do CR-CA serão tomadas por maioria simples dos votos, exceto nos casos previstos nesse Estatuto, e deverão constar em ata assinada pela mesa que houver dirigido os trabalhos, devendo ser lida e aprovada na reunião subseqüente.

Artigo 24 - Compete ao Conselho Representativo do CA:

a) Encaminhar, conjuntamente as deliberações da Assembléia Geral ou do próprio CR-CA;
b) Criar e dissolver comissões internas que julgar necessárias;
c) Fiscalizar e dar pareceres sobre os relatórios e prestações de conta da Coordenadoria de finanças do Centro Acadêmico;
d) Convocar Assembléia Geral;
e) Convocar as eleições das Coordenadorias do Centro Acadêmico, aprovar o Regimento Eleitoral, analisar e julgar recursos do pleito eleitoral e dar posse à chapa eleita para as Coordenadorias do Centro Acadêmico;
g) Deliberar sobre os casos omissos desse Estatuto.

Seção III – Das Coordenadorias

Artigo 25 - As Coordenadorias do Centro Acadêmico são os órgãos coordenadores das atividades do Centro Acadêmico, estando subordinado às deliberações da Assembléia Geral.

Artigo 26 - Nenhum membro das Coordenadorias do CA será remunerado, sob qualquer forma ou pretexto, sendo vedada a distribuição de lucros, dividendos ou bonificações aos mesmos.

Artigo 27 - A Diretoria funcionará sob forma de colegiado, na qual, excluindo as peculiaridades referentes a cada cargo, todas as coordenadorias possuem o mesmo peso de voto e igual responsabilidade pela gestão, extrajudicial e judicialmente.

Artigo 28 - A Diretoria será organizada de acordo com a divisão:

a) Coordenadoria de Finanças (composta por no mínimo um membro);
b) Coordenadoria de Comunicação (composta por no mínimo um membro);
c) Coordenadoria de Cultura e Eventos (composta por no mínimo um membro);
d) Coordenadoria de Assistência Estudantil (composta por no mínimo um membro);
f) Coordenadoria de Formação e Pesquisa (composta por no mínimo um membro).
Parágrafo Único - Estipular-se-á, na ata de posse, os membros da Coordenadoria de Finanças para responsabilidades com fins de movimentação de conta bancária e afins.

Artigo 29 - Compete as coordenadorias:

a) Representar os estudantes de graduação da Fucape Business School junto à Comunidade Acadêmica e à Sociedade;
b) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, suas próprias deliberações, as do CR-CA e as da Assembléia Geral;
c) Zelar pelo Patrimônio do Centro Acadêmico;
d) Defender os interesses dos membros do Centro Acadêmico;
e) Orientar e coordenar as atividades do CA e deliberar acerca de teses, moções, recomendações e propostas, observando o presente Estatuto, as deliberações do CR-CA e da Assembléia Geral e o programa apresentado pela chapa quando da sua eleição;
f) Manter constantemente informados os estudantes acerca das deliberações e das atividades do CA;
g) Prestar contas do patrimônio e da sua gestão financeira CR-CA e semestralmente à Assembléia Geral e torná-las públicas a todos os estudantes;

Subseção I - Das atribuições das coordenadorias
.
Artigo 30 - São atribuições da Coordenadoria de Finanças:

a) Controlar a movimentação financeira do Centro Acadêmico;
b) Efetuar pagamentos e recebimentos de verbas, doações, contribuições ou legados, devidamente comprovados, em nome do CA, que porventura lhe sejam destinados;
c) Assinar junto com as Coordenadorias relacionadas aos fins propostos os cheques e demais documentos necessários à movimentação dos recursos financeiros do CA;
d) Planejar a política de gestão dos recursos financeiros do CA, buscando formas alternativas de captação de recursos tendo em vistas a independência e autonomia financeira da entidade;
e) Prestar contas perante ao CA e a Assembléia Geral, tornando-as públicas para todos os estudantes.
Artigo 32 - São atribuições da Coordenadoria de Comunicação:
a) Criar condições para publicação de informativos, jornais e panfletos do CA e para a criação e manutenção de uma página na internet, de modo que contenham a divulgação das atividades doCA e publicações e resenhas políticas, culturais, científicas e sociais de interesse dos estudantes;
b) Divulgar os eventos, debates e confraternizações que venham a ser promovidos pelo CA;
c) Manter relações com a mídia estudantil e popular, buscando uma correspondência e colaboração com ela.
Artigo 33 - São atribuições da Coordenadoria de Cultura e Eventos:

a) Desenvolver e fomentar a criação artística e cultural entre os estudantes, criando projetos e atividades diversas nessas áreas;
b) Buscar formas de realizar intercâmbios culturais entre os projetos culturais do CA e as entidades e organizações externas afins;
c) Organizar confraternizações e outros eventos realizados pelo CA.
Artigo 34 - São atribuições da Coordenadoria de Assistência Estudantil:

a) Elaborar e intervir na elaboração da política de assistência estudantil da Fucape Business School;
b) Fiscalizar e participar ativamente de projetos relacionados ao auxílio e permanência do estudante na Fucape Business School , auxiliando na definição de políticas de alimentação, transporte, cultura, moradia e bolsas de permanência.
Artigo 35 – São Atribuições da Coordenadoria de Formação e Pesquisa:

a) Formular e intervir na elaboração das diretrizes educacionais e científicas da Fucape Business School e do sistema educacional brasileiro;
b) Acompanhar, intervir e discutir o desempenho, qualidade e caráter social das atividades realizadas pela Fucape Business School no ensino e na pesquisa.


Estamos abertos a sugestões!

sábado, 2 de outubro de 2010

Assembléia do CA II

A assembléia, no conjunto geral das coisas, foi um sucesso. Os alunos entenderam o significado, o papel e a função do Centro Acadêmico a ser criado na FUCAPE. O mais interessante, foi perceber que a missão de incitar as pessoas a contribuir e participar dessa ferramenta institucional do meio estudantil foi cumprida de forma contundente. Após a reunião, muitos alunos procuraram se manifestar e perceberam que podem fazer a diferença no meio em que atuam, se, simples mesmo, agirem de forma coerente, organizada e racional. E perceberam que para isso, o CA é o meio mais adequado para alcançar os objetivos propostos em pauta.

Com uma aprensentação direta e concisa, o aluno Tiago Ferreira conseguiu transmitir aos alunos os propósitos da organização estudantil. Houveram perguntas e sugestões que muito agregaram a todos os presentes e, penso, nos tornaram pessoas melhores. Capazes de compreender como o empreendimento da realização de coisas que imaginamos é possível, e pode ser realizado, desde que se tenha um planejamento para concretizar nossas ambições. Percebeu-se que as expectativas em relação ao CA eram diversas e que cada um tinha um conceito do que deveria ser e pra que deveria servir a instituição dos alunos. Isso é muito importante, pois a diversidade de opiniões é fator gerador de idéias. E elas movem o mundo.

Bom, agora direto ao ponto. O prazo de inscrição das chapas é até quinta-feira(14/10/10) e queremos montar uma chapa para se inscrever. Para isso, TODOS interessados são bem-vindos para contribuir com sugestões e participar efetivamente da chapa que concorrerá para a eleição do CA. Para isso, ocorrerá uma reunião na quarta-feira(06/10/10), 16:30 horas. Com o intuito de organizar a formação da chapa e debater os objetivos a serem alcançados pela mesma, sempre com o foco de que cada um deve contribuir com o melhor que pode oferecer e fazendo algo que gosta, que agregará valor e ensinamentos que servirão para a vida inteira.

A comissão eleitoral será composta pelos alunos Rafael Cesconetto, Matheus Starling, José Guilherme Correa e pela Professora/Coordenadora Arilda Teixeira. A data da eleição ainda será definida.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Assembléia do CA.

Com algum atraso, venho, satisfatoriamente, informar o que foi colocado em questão na reunião que ocorreu na terça-feira(14/09/2010) às 17 horas, na sala 5. Participaram um grupo de alunos, que discutiram sobre os objetivos e a funcionalidade do Centro Acadêmico.

Foi pautado, logo de começo, uma pergunta para todos os presentes. O que você pensa ser o CA e quais deveriam ser seus objetivos? As respostas se convergiram para algumas funções que permeia, penso, a ideia de todos. Como, por exemplo, a organização de grupos de debate na faculdade, com a presença dos professores da área debatida, sobre assuntos atuais e/ou interessantes que refletem diretamente o que é estudado em sala de aula, para aumentar a dinâmica entre as teorias e a realidade aplicada. Aumentar o envolvimento do corpo discente da faculdade em eventos significativos, tanto acadêmico quanto de entretenimento e esportivo. Criar uma instituição representativa que seja de capaz de direcionar os anseios do meio estudantil na discussão das decisões que influenciam o cotidiano da FUCAPE. E, por fim, criar uma experiência estudantil efetiva, em que os alunos tenham oportunidade de vivenciar e trabalhar em prol do que acreditam e defendem como ideal para o meio que vivem na sociedade como um todo.

É isso, o projeto para a criação do CA da FUCAPE esta em andamento. A assembléia que convocará as eleições, colocará em pauta o estatuto eleitoral, a comissão eleitoral e terá uma explicação do que é de fato uma instituição de representatividade estudantil e suas possibilidades ocorrerá na quinta-feira(30/09/2010), na sala 12, na parte da manhã, às 9:45h e, na parte da noite, às 19:00h.

A divulgação tem início a partir de hoje, e todos que estiverem dispostos a contribuir com essa iniciativa estão, desde já, convidados a participar dessa jornada em prol da criação do CA da FUCAPE.

OBS: Por favor façam uma sugestão para o nome do CA, que será colocada em votação.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estamos perto das eleições.


“Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal. A loja de produtos panamenhos e chineses foi expurgada de sua biografia oficial. O fracasso revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como acessório do PT”

Dilma Rousseff teve uma loja de produtos importados. O empreendimento durou menos de um ano e meio. Se Dilma Rousseff mostrar como presidente da República o mesmo talento que mostrou como empresária, o Brasil já pode ir fechando as portas.

Dilma Rousseff era uma apaniguada do PDT. Quando saiu do PDT, ela virou uma apaniguada do PT. Desde seu primeiro trabalho, trinta anos atrás, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff sempre foi assalariada do setor estatal. E no setor estatal ela sempre foi apadrinhada por alguém. O PT loteou o estado. Nesse ponto, Dilma Rousseff é a mais petista dos petistas. Porque durante sua carreira todos os cargos que ela ocupou foram indicados por alguma autoridade partidária. Dilma Rousseff é o Agaciel Maia dos Pampas. Ambos pertencem à mesma categoria profissional. Tiveram até cargos análogos. Agaciel Maia, apaniguado de José Sarney, foi nomeado diretor-geral do Senado.

Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista.

A loja de produtos importados de Dilma Rousseff foi inaugurada em 1995. Fechou quinze meses depois. Foi o primeiro e último trabalho que ela teve fora do sistema de loteamento partidário. Deu errado. Carlos Araújo, seu financiador, acabou perdendo dinheiro. O dono de uma tabacaria localizada perto da loja de Dilma Rousseff contou o seguinte à Folha de S.Paulo: “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas quando ela abriu era tipo R$ 1,99”. A especialidade de Dilma Rousseff eram os brinquedos chineses importados da Zona Franca de Colón, no Panamá. Em particular, os bonecos dos “Cavaleiros do Zodíaco”, escolhidos pessoalmente por ela. O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. Dilma Rousseff, com seu mestrado galáctico, será nossa Saori Kido, a Deusa da Sabedoria dos “Cavaleiros do Zodíaco”. José Dirceu, com sua armadura vermelha, será nosso Dócrates mensaleiro.

Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial. O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, exatamente como os sabotadores da Receita Federal que violaram o imposto de renda da filha de José Serra e fraudaram seus documentos. O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas.

Por Diogo Mainardi

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Chegou a hora.

Poderíamos pensar que ela já passou. Mas não, aquele momento em que um grupo determinado de pessoas convergem conscientemente das carências e necessidades do meio em que vivem existe. E, Passamos por ele agora na FUCAPE. Ainda não se sabe exatemente o que queremos, ou melhor, faltam debates e representações, da parte dos alunos, para avaliar quais são os interesses e prioridades para se melhorar o ambiente, a qualidade e o envolvimento dos mesmos no ensino da instituição. Nota-se entre o corpo discente, em determinados grupos, uma efervescência crescente no sentido de querer o algo mais. Sim, sabemos que estudamos em uma faculdade excelente, porém, convenhamos que os alunos têm sido muito apáticos e passivos perante as possibilidades que poderiam surgir durante o período acadêmico. Mas a atual condição se tornou insuficiente. E os alunos querem se manifestar no meio.

Movimentações estão em andamento para a criação de um Centro Acadêmico, o que permitirá uma melhor organização e representação dos alunos no movimento estudantil. Portas se abrirão, será mais fácil o acesso aos congressos, nos debates universitários os alunos serão institucionalizados em torno de um grupo representante e terão voz, eventos de entretenimento e confraternização podem se tornar mais agradavéis e constantes, soluções para eventuais problemas e obstáculos serão melhor avaliadas, entre outras inúmeras funções que tal ferramenta permitirá aos alunos terem acesso.

Vale lembrar, que a faculdade foi e continuará sendo uma facilitadora da vida e da convivência dos alunos. E que deve-se trabalhar em conjunto para se obterem os melhores resultados para todas as partes da instituição. Alunos, professores e funcionários. Nota-se também, e isso é muito importante, que o papel de cada estudante individualmente sempre será primordial. Sendo que a criação de um órgão representativo para o mesmo não implica na abstenção das suas responsabilidades nem de seus direitos perante a faculdade. Todos devem ser livres e incentivados a reclamar os seus pensamentos e sentimentos e ser atendido por quem for, tanto no CA quanto na própria instituição.

Bom, o que vale é que a primeira reunião sobre como o CA será criado, quais serão suas características, suas implicações e objetivos principais ocorrerá na terça-feira(14/09/2010) às 17 horas, na sala 5.


Chegou a hora.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Qual é o Valor presente (NPV) de uma vaca leitera???


Se você se interessa pelo Agrobusiness e, assim como eu, tem interesse em saber mais do assunto, dê uma olhada no Site do Dr David Galligan, ele é formado em veterinária, possui MBA, e leciona a matéria de Economia veterinária na Universidade de Pensilvania em que seu  Major Interest  é justamente quantificar o valor econômico de questões veterinárias em sistemas de produção de comida animal. Ele desenvolveu uma série de planilhas e métodos para mensurar  ativos (no caso as vaquinhas) calculando o seu VPL, bem como o custo marginal e outros, utilizando se de métodos estatísticos,  e disponibilizou um bom instrumental grátis bem útil para a contabilidade gerencial da indústria láctea. Com planilhas do excel e videos no youtube.
Seguem os links:
http://dgalligan.com/cownpvnew.html

 http://dgalligan.com/



Pra combinar com o tema (já que eu adoro queijo e também as vaquinhas) segue no meu Blog uma ótima receita de pão de queijo, melhor e mais barato que o da cantina.
http://thequestao.blogspot.com/



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Falha na dedada.

Quanto ao que penso sobre o sistema de digital para presença dos alunos na FUCAPE. A principal questão é o fato de os alunos que estão presentes em sala de aula, mas que perderam a oportunidade de colocar o dedo até as 7:45 receberem duas faltas. Mesmo tendo assistido a segundo aula do primeiro turno antes do intervalo, de 8:20 as 9:10. A falta que recebem é uma injustiça. Vamos parar e analisar. Assim como a FUCAPE necessita de um sistema que demonstre que os alunos realmente estavam em sala de aula, daí podemos utilizar a velha história, sempre aparece na mente de alguém que defende a instituição, do aluno que tinha presença assinada em sala de aula, cometeu um assassinato e utilizou-a como prova para se defender, os alunos também necessitam de algo que prove que assistiram a segunda aula. Afinal, eles estavam presentes em sala, só não da forma que o sistema de presenças da faculdade reconhece. Veja bem, se alguém comete algum ato ilícito e culpa o aluno X em questão, estava em sala, que o crime ocorreu no horário da aula, este não tem como provar que estava presente com a anuência da faculdade, um grave problema para o estudante, que paga mensalidades e tem os seus direitos. O dilema é o mesmo. O problema é que o pêndulo de prioridades esta demasiadamente do lado da FUCAPE.

Nem tudo são flores. Os alunos respodem de forma negativa a certas regalias, posto que o horário normal de entrada não é respeitado pela maioria, sendo que os 15 minutos de tolerância deixaram de ser a exceção e se tornaram a regra. Eu, por exemplo, utilizo o tempo extra como regra, por conveniência e decisões minhas, que, convenhamos, não cabe a ninguém o direito de julgar se a minha decisão foi correta ou não. Assim, como não posso fazer o mesmo por outros. O mesmo vale pra faculdade. Não cabe a ela fazer o julgamento de como os alunos alocam o seu tempo disponível. Porém, o fato é que o entra e sai gera um incômodo aos professores e são eles os determinantes para a qualidade de ensino da instituição, e isso deve ser solucionado também.

Agora que refletimos sobre o que esta acontecendo nos corredores e salas de aula da faculdade, sugiro que os alunos utilizem esse espaço para manifestar suas propostas para solucionar o problema. Aqui vai a minha;


A questão da presença na segunda aula para o aluno, podemos utilizar métodos simples para não lesar o estudante quanto ao seu direito de receber o tão primoroso PRESENTE. Em, pelo menos, uma das aulas. Basta que o professor disponha em sua mesa de um papel certificado, caso o professor observe que o aluno estava em sala, concede um atestado de presença para o aluno que o entrega para a secretaria. Esta armazena o atestado, caso o estudante venha a precisar, utiliza-o para se assegurar, em um dos casos, que não reprove pelas faltas que tomou devido ao sistema, ou para que possa faltar em ocasiões que realmente necessite. Podemos estabelecer que o horário de entrada seja para no máximo até o horário normal da aula, e assim acabamos com o período inutilizado que os professores tanto reclamam.

Existem métodos melhores, escutei a proposta do Kym e, aluno da faculdade, particulamente, preferi. Gostaria de convida-lô para apresentar sua idéia.

Enfim, quanto ao entra e sai que não ocorre devido ao sistema de chamadas da FUCAPE. Esse não têm solução nenhuma que possa ser posta em prática com viés de impor algo aos alunos, isso seria um absurdo. O que pode, e penso, que deve ser colcado em ação é os professores serem mais rigorosos na avaliação da participação do aluno em sala de aula e, ao mesmo tempo, recompensarem de forma proporcional ao alunos que agradarem as expectativas. Isso pros que se incomodam, pois creio que essa não é a visão absoluta dos professores, cada um deve adotar a postura que acharem conveniente para lidar com os alunos, algo conversado.

Espero que os alunos, os mais interessados, se manifestem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Fucape Junior está à procura de novos talentos.




Nosso processo de recrutamento e seleção conta com ajuda de um profissional
de Recursos Humanos, que ajuda na estruturação das dinâmicas, provas e
entrevistas.

Dessa forma garantimos que a seleção seja adequada à realidade da Fucape
Júnior, sem perder a aproximação do modelo utilizado por grandes empresas
do mercado.

O Processo Seletivo é dividido em três etapas:
1. Prova (Raciocínio Lógico, Redação e Atualidades);
2. Dinâmica de grupo;
3. Entrevista;

As fichas serão disponibilizadas dia 28 de julho ao dia 04 de agosto, na sede
da Fucape Jr., no Atendimento da Fucape e na Biblioteca.

Não deixe de se inscrever!

Qualquer dúvida passe pela Fucape Júnior, procure nossos membros ou entre
em contato por: fucapejr@fucape.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

Para os que ainda sofrem com as paixonites socialistas.

Não tenho dúvidas de que todos de esquerda, simpatizantes do governo leviatã, socialistas e comunistas sofrem de paixonite aguda pelas ideologias que seguem. Aquela, que você sente quando garoto que gosta, quer ter, teima, e mesmo sabendo que é impossível e te faz mal, sua defesa por aquilo(pode ser quase que qualquer coisa) continua intacta. Birra mesmo. Me lembro de um caso que, quando criança, e o Fluminense estava na terceira divisão, uns amigos bastardos insistiam em discutir comigo. Torcedor do melhor time do Brasil, o Flamengo(desculpe a ironia da comparação, mas é a primeira vez em séculos que os tricolores estão bem). O princípio é o mesmo, a falta de uma racionalidade qualquer nas defesas a favor daquele time era notória, assim como ocorre nos que defendem qualquer idéia que assemelha a justificativa de que um grupo de pessoas é capaz de fazer melhores escolhas pelos os outros que os próprios indíviduos. Esse é o ponto comum da ideologia dos malafrários citados no começo.

Bom, como ainda estou longe de começar a criar artigos, ou escreves livros com posições firmes(falta conhecimento) a cerca da ideologia que cerceia a liberdade individual e, por consequência, o capitalismo. Segue um excelente texto sobre o capitalismo, e os "mistérios" que permeiam seu funcionamento, assim como justificativas.

"Algumas observações fundamentais sobre a natureza benevolente do capitalismo




por George Reisman, sexta-feira, 23 de julho de 2010

Palestra proferida no Ludwig von Mises Institute em 19 de outubro de 2002.









Por "natureza benevolente do capitalismo" refiro-me ao fato de que ele promove a vida humana e o bem-estar, e o faz para todos. Inúmeras observações desse tipo - as quais foram desenvolvidas ao longo de mais de três séculos - foram feitas por uma série de grandes pensadores, indo desde John Locke até Ludwig von Mises e Ayn Rand. Eu apresento o máximo possível delas no meu livro Capitalism.



Irei aqui discutir brevemente apenas treze dessas observações que considero serem as mais importantes, e as quais acredito - quando tomadas juntas - serem capazes de tornar a argumentação em favor do capitalismo irresistível. Irei discuti-las aproximadamente na mesma sequência em que aparecem no meu livro. Apenas peço desculpas pela brevidade e concisão. Cada uma dessas observações por si sós requereriam uma discussão muito maior do que todo o tempo que me foi alocado para palestrar hoje. Felizmente posso valer-me do fato de que, ao menos em meu livro, creio tê-las apresentado nos detalhes que merecem.



E agora, permitam-me começar.



1) A liberdade individual - uma característica essencial do capitalismo - é a base da segurança, no sentido tanto da segurança pessoal quanto da segurança econômica. Liberdade significa a ausência de iniciação de força física. Quando um indivíduo é livre, ele está seguro - protegido - dos crimes comuns, pois ele está livre exatamente de atos como assalto e agressão, roubo, estupro e assassinato, todos os quais representam iniciação de força física. Ainda mais importante, obviamente, é o fato de que, quando um indivíduo é livre, ele está livre da iniciação de força física oriunda do governo, a qual é potencialmente muito mais mortífera que qualquer força oriunda de uma gangue privada qualquer. (A Gestapo e o KGB, por exemplo, com seus métodos de escravização e o assassinato de milhões de cidadãos, fazem com que criminosos comuns pareçam indivíduos quase que afáveis em comparação.)



O fato de a liberdade ser sinônimo de ausência de iniciação de força física também significa que a paz é um corolário da liberdade. Onde há liberdade, há paz, pois não há nenhum uso da força: na medida em que a força não é iniciada por ninguém, o uso da força como meio de defesa ou de retaliação não é requerido.



A segurança econômica fornecida pela liberdade deriva-se do fato de que, sob a liberdade, qualquer um pode escolher fazer aquilo que julga ser o melhor para seu próprio interesse, sem medo de ser impedido pela força física de qualquer outro, desde que ele próprio não inicie o uso da força física. Isso significa, por exemplo, que ele pode escolher o mais bem remunerado trabalho que encontrar e comprar produtos dos ofertantes mais competitivos que houver; ao mesmo tempo, ele pode manter toda a renda que auferir e poupar o tanto que quiser, investindo sua poupança da maneira mais lucrativa que conseguir. A única coisa que ele não pode fazer é iniciar força contra terceiros. Com o uso da força proibido, a única maneira de um indivíduo aumentar a quantidade de dinheiro que ganha é utilizando seu raciocínio para descobrir como oferecer às outras pessoas mais ou melhores bens e serviços pelo mesmo valor monetário vigente, uma vez que essa é a maneira de induzi-las a voluntariamente gastar mais de seus fundos para comprar dele os mesmos bens e serviços que poderiam adquirir de seus concorrentes. Assim, a liberdade é a base para que todos sejam tão economicamente seguros quanto o exercício de seu raciocínio e o raciocínio de seus fornecedores possam permitir. "

Segue o link com texto completo, Algumas observações fundamentais sobre a natureza benevolente do capitalismo.

OBS: Vale muito a pena ler tudo!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poderia servir de lição para o Brasil...

Aqui, de forma mais descabida, criamos , não milhares, milhões de empregos artificiais e ineficientes. O que fazer para acabar com essa praga governamental? o pior é a percepção para a população de que a solução para isso são os mamadores dos nossos impostos, por meio de ações do governo. Afinal, o que diferenciam seus atos na sociedade civil dos meus? eles são mais "bonzinhos", altruístas? eu acho que não.

A nação mais rica do mundo sofre graves problemas após o estouro da bolha financeira, que não foi completamente desinchada, graças a benevolência do governo norte-americano, às custas dos contribuintes. Como diria Hayek, temos que temer o boom e não a rescessão. A boa maré da nossa economia, baseada na exportação de commodities, vai acabar quando os problemas da China começarem a aparecer. E sair do marasmo econômico será difícil devido ao excesso de cargos e funções que são criados todos os dias, nessa terra de palmeiras, sem real demanda/utilidade alguma.

" Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal


por Lew Rockwell, quinta-feira, 22 de julho de 2010

Seria possível, por exemplo, reduzir o desemprego a níveis mínimos simplesmente impondo um retrocesso tecnológico. Poderíamos abolir a indústria de transportes de carga e obrigar todas as mercadorias a serem transportadas de carro, criando desta forma milhões de novos postos de trabalho. Ou poderíamos também abolir o automóvel e criar ainda mais empregos para pessoas que transportariam mercadorias em suas costas.



Em cada caso, o número de empregos criados iria superar amplamente o número de empregos perdidos. Porém, será que estaríamos mais ricos em consequência disso? De forma alguma. Tudo isso equivaleria a uma queda compulsória no padrão de vida de todos. Tais tipos de políticas violam a máxima de Henry Hazlitt, que diz que parte do bom pensamento econômico consiste em ver o que é bom não apenas para um grupo (os desempregados), mas para todos os grupos da sociedade, e não apenas no curto prazo mas também no longo prazo.



O objetivo dos empregos é fazer com que as pessoas trabalhem visando a fornecer bens e serviços que são valorizados pelo mercado. Se não houver uma demanda guiada pelo consumidor para as coisas que as pessoas estão produzindo, então seus empregos nada mais são do que um desperdício, ocupações desnecessárias e supérfluas. De nada adianta para a sociedade se todos estiverem empregados construindo pirâmides, contrariamente ao que Keynes certa vez disse. Seria irracional gerir um negócio que emprega milhares de pessoas cuja única função é quebrar celulares novos apenas para consertá-los em seguida, ou cavar buracos para enchê-los novamente. E por que é assim? Porque não há um motivo economicamente racional para que essas tarefas existam. "

Segue o link com o texto completo, Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gostei,

Bom, é evidente que o advento de uma doença a qual o povo da ilha não têm cura é uma grande adversidade. Em qualquer caso, eles, agora, estão em pior situação. O ideal seria reduzir o consumo para aumentar a poupança interna e, assim, empregar o coco(capital) disponível no investimento de produtividade, que significaria um aumento na riqueza disponível para a população, melhores condições de vida. Porém, como convencer alguém de que abrir mão do consumo agora, implica em mais consumo no futuro? afinal, os cocos não ficariam parados.

Vamos supor, que na rua X da ilha, existam duas famílias A e B. A família A nunca passou por dificuldades e, portanto, sempre consumiu tudo que produziu. A família B já teve um enfermo entre seus membros e, por isso, após tal acontecimento passou a poupar 30% do que produzia. Quando surgiu a nova doença na ilha. A família B estava preparada e utilizou seu excedente para comprar vacinas, a família A, que havia consumido tudo, foi dizimada.

A notícia correu por todos cantos da ilha e serviu de lição, e a postura dos seus habitantes sobreviventes passou a ser conservadora. Todos passaram poupar parte de sua renda para um eventual desastre. Assim foi criada a poupança interna, e o excedente de coco disponível passou a ser empregado em novas tecnologias para o aumento de produtividade. Os cocos não podiam ficar parados, não é mesmo. O ganho de produtivade da ilha significou o aumento de competividade no mercado de cocos internacional e, por essa razão, a ilha passou só não exportar os cocos, mas como também os seus derivados. O súbito início da exportações, gerou superávits do comércio do povo da ilha com o mundo. Eles eram autosuficientes. Então, foi criada uma poupança externa, que permitiria os habitantes da ilha realizar trocas no mercado internacional, assim estavam preparados para um eventual acontecimento negativo.

Me parece que os acontecimentos seriam assim. Pela lógica natural, penso que os seres humanos reagiriam dessa forma caso a livre iniciativa vingasse.

Agora ficou essa seguinte questão: E se o governo tivesse resolvido atuar para salvar a população da ilha que não poupou, e o método escolhido foi a desvalorização da moeda(ou inflação) para conseguir dólares no mercado internacional e trocar por vacinas? a população estaria em melhor situação? qual seria o cenário provável? seria justo com as famílias poupadoras?
Numa troca de email's com um amigo, eu acabei escrevendo a seguinte estória para ele entender uma questão, e estou postando aqui também:

Henrique,

pense num país que é uma ilha e produz tudo a partir do coco. Fazem roupa da fibra do coco, e com estas fibras fazem placas que revestem as casas e os carros. O motor do carro é feito a partir de uma pastilha de carvão superativado que vira uma cerâmica e que serve também para fazer supercondutores que processam informações e substituem os processadores tradicionais dos computadores.

E eles fazem pratos saborosos a partir do coco.

Mas como ninguém conhece este país, ninguém vai lá visitar e conhecer suas belas praias (e mesmo quem foi , enjoou de tanto comer coco). Eles não tem receitas vindo do turismo.

E como eles produzem tudo o que precisam e na medida certa do consumo interno, eles não importam e nem exportam nada. E a população tem um controle de natalidade curioso: o coco tem o efeito de prolongar a vida e fazer nascer uma nova criança na medida que outro morre. A população não cresce.

Fundada a nossa República, vamos pensar em situações que poderiam tirar a felicidade de nossos felizes amigos. E como isto poderia ser resolvido.

Digamos que um dia, por causa de uma nova doença, eles precisem comprar vacinas da França. Se eles não exportam nada e nem recebem turistas, eles não tem dólares para pagar as vacinas. Como nossos amigos poderão comprar as vacinas, se o mundo não irá doar a vacina para eles?

A saída é fazer alguma exportação e obter as receitas para pagar as vacinas. Mas se o que eles produzem é apenas o suficiente para o consumo interno, como eles poderão exportar alguma coisa?

Eles teriam que produzir além do consumo interno. Uma saída é um aumento da produtividade. Este ganho de produtividade pode vir de duas alternativas. A primeira é com investimentos que elevassem a tecnologia da produção garantindo o aumento da produtividade do trabalho e do capital. Mas isto levaria tempo e as pessoas estão morrendo hoje.

A outra saída seria uma mágica que criaria este ganho de produtividade da noite para o dia. O que é um ganho de produtividade? Não é produzir mais com um custo menor? Então, como seria possível obter este ganho de produtividade? Os custos de produção industrial já estão dados, e seus preços se alteram com a dinâmica do mercado, onde eu posso atuar então? Você cria inflação! (Ou a mesma coisa: desvaloriza o câmbio)!

Como assim? Você precisa criar um excedente exportável, mas a produção interna só dá conta do consumo interno. Então, a inflação tem o seguinte efeito: ela aos poucos vai reduzino o valor real dos salários, já que o salário irá comprar cada vez menos. Mas como os produtos irão ter os preços reajustados antes dos salários, o custo com os salários acaba diminuindo. Ou seja, com um custo menor de salários, é como se ocorresse um ganho de produtividade. Mas como este ganho de produtividade vira excedente exportável? Com o salário comprando cada vez menos, a população irá comprar menos do que antes da inflação, esta sobra é o excedente que será exportado.

A população irá comprar menos, e esta diferença entre a produção e o consumo interno é o excedente que poderá ser exportado (supondo que o mundo queira comprar os produtos da ilha).

Mas e se a ilha quisesse não sofrer inflação, como ela poderia ter o aumento de produtividade? Ela teria de fazer investimentos. E se a origem de tudo vem do coco, e a produção é apenas o suficiente para o consumo interno, eles precisariam que os cocos que vão para o consumo pessoal deveriam virar máquinas, ou seja, as pessoas precisariam consumir menos e poupar mais. A ilha precisa que os cocos que iriam para fazer bens de consumo sejam destinadas à fabricação de máquinas e novas técnicas de produção.

Sem a poupança prévia (redução no consumo do coco) não há liberação de coco que viabilizá o investimento.

Aqui fica a seguinte questão: que mecanismos poderiam ser adotados para incentivar a poupança interna? E como fazer para atrair poupança externa?

Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa

'' Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa




por Wladimir Kraus, sexta-feira, 25 de junho de 2010

O desejo declarado das várias escolas socialistas, desde os marxistas linha-dura até os social-democratas defensores do estado de bem-estar social, sempre foi o de levar justiça às relações econômicas de uma sociedade. Em sua visão de mundo, justiça significa proteger os interesses dos trabalhadores contra os extorsivos capitalistas que supostamente não produzem nada, mas são capazes de colher formosos lucros.



Os social-democratas, não obstante, estão dispostos a trair seus princípios pelo simples fato de que uma sangrenta guerra civil em conjunto com uma economia centralmente planejada poderia ser ainda pior do que a contínua exploração dos trabalhadores. Ainda assim, eles têm a impressão de que são os trabalhadores os proprietários supremos dos produtos porque foram eles que labutaram e suaram, isto é, que estiveram diretamente envolvidos na produção física dos bens. ''

Segue o link com texto completo, Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O problema com os gastos do governo

" O problema com os gastos do governo


por Frank Shostak, sexta-feira, 16 de julho de 2010



A única contribuição significativa que o governo pode fazer para melhorar o padrão de vida dos indivíduos de uma economia é reduzir seus gastos reais. Essa redução tem de ser em termos absolutos, e não em termos da enganosa razão Gastos/PIB.





Em um sentido macroeconômico, todos os projetos de investimento que o governo empreende podem ser classificados como desperdício de riqueza. O fato de o setor privado não ter se interessado por esses projetos indica que eles são de baixa prioridade para os indivíduos. A implementação desses projetos irá debilitar o bem-estar desses indivíduos, pois eles serão financiados à custa de outros projetos de maior prioridade que teriam sido empreendidos pelo setor privado caso não tivesse ocorrido esse desvio de recursos para as obras governamentais.



Suponhamos que o governo decide construir uma pirâmide, e que a maioria das pessoas considere isso como sendo algo de baixa prioridade. As pessoas empregadas nesse projeto precisam ter acesso a vários bens e serviços para poder se sustentar. O problema é que, como o governo não é um produtor de riqueza, ele terá de impor taxas sobre os reais geradores de riqueza da sociedade - aqueles indivíduos que produzem bens e serviços de acordo com as prioridades dos consumidores - para poder financiar a construção dessa pirâmide."
 
Segue o link com o ótimo texto, O problema com os gastos do governo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Candidatos à Presidência

Está disponível no Globo.com uma notícia contendo informações resumidas dos 9 candidatos à presidência comunidados ao TSE.
Entre as informações constam as formações acadêmicas, patrimônio declarado, gastos previstos para campanha e histórico político dos candidatos.

Vale a pena visitar os sites dos candidatos e ler um pouquinho sobre as propostas e entender o que pensam sobre as deficiências do país.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Excelente texto, para quem, como eu, sente o mesmo.

Órfãos Políticos

Rodrigo Constantino, O GLOBO

“Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado.” (Roberto Campos)

A política nacional vem sendo dominada por agendas que delegam ao governo um escopo cada vez maior. O governo é visto como a locomotiva do crescimento e agente da “justiça social”. Entre alguns efeitos indesejados disso, temos a crescente perda das liberdades individuais, resultado da concentração cada vez maior de poder no Estado. Outro grave problema é que os pilares deste crescimento econômico são insustentáveis, pois dependem de estímulos artificiais do próprio governo.
Não temos nenhum grande partido pregando as reformas liberais que trariam o poder novamente para o cidadão e reduziriam os riscos de crises à frente, nos moldes observados na Europa atualmente. Os gargalos de sempre começam a aparecer, pressionando a inflação, e não há candidato defendendo as mudanças necessárias para colocar o país numa trajetória sustentável de longo prazo. Corremos o risco de ver apenas mais um “vôo de galinha”.

Segue o link com o texto completo, Orfãos políticos.

domingo, 13 de junho de 2010

Milton Friedman sobre o Euro em 1998


Numa entrevista dada em 1998, Friedman comenta alguns dos possíveis problemas que envolveriam a criação de uma área monetária na Europa. Os problemas que ele citou se manifestaram todos e foram agravados pelo enorme ganho de competitividade da economia alemã e medidas populistas adotadas por vários países hoje afetados pela crise.

http://www.abc.net.au/money/vault/extras/extra5.htm

RA:
Thank you very much. Before we sign off, could I just take the opportunity to ask you what you think the prospects are for the attempts in Europe to create a common currency area? Are you optimistic about their success?
Professor Friedman:
: I think it's a big gamble and I'm not optimistic. Unfortunately, the Common Market does not have the features that are required for a common currency area. A common currency area is a very good thing under some circumstances, but not necessarily under others. The United States is a common currency area. Australia is also a common currency area. The characteristics that make Australia and the United States favourable for a common currency are that the populations all speak the same language or some approximation to it; there's free movement of people from one part of the country to the other part, so there's considerable mobility; and there's a good deal of flexibility in prices and to some extent in wages. Finally, there's a central government which is large relative to the local state governments so that if some special circumstances affect one part of the country adversely, there will be flows of funds from the centre which will tend to offset that.
If you look at the situation in the Common Market, it has none of those features. You have countries with people all of whom speak different languages. There's very little mobility of people from one part of the Common Market to another. The local governments are very large compared to the central government in Brussels. Prices and wages are subject to all sorts of restrictions and control.

The exchange rates between different currencies provided a mechanism for adjusting to shocks and economic events which affected different countries differently. In establishing the common currency area, the Euro, the separate countries are essentially throwing away this adjustment mechanism. What will substitute for it?

Perhaps they will be lucky. It may be that events, as they turn out in the next 10 or 20 years, will be common to all the countries; there will be no shocks, no economic developments that affect the different parts of the Euro area asymmetrically. In that case, they'll get along fine and perhaps the separate countries will gradually loosen up their arrangements, get rid of some of their restrictions and open up so that they're more adaptable, more flexible.

On the other hand, the more likely possibility is that there will be asymmetric shocks hitting the different countries. That will mean that the only adjustment mechanism they have to meet that with is fiscal and unemployment: pressure on wages, pressure on prices. They have no way out. With a currency board, there is always the ultimate alternative that you can break the currency board. Hong Kong can dismantle its currency board tomorrow if it wants to. It doesn't want to and I don't think it will. But it could. But with the Euro, there is no escape mechanism.

Suppose things go badly and Italy is in trouble, how does Italy get out of the Euro system? It no longer has a lira after whatever it is - 2000 or 2001 - so it's a very big gamble. I wish the Euro area well; it will be in the self-interest of Australia and the United States that the Euro area be successful. But I'm very much concerned that there's a lot of uncertainty in prospect.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Uma boa interpretação sobre a Lei de Say.

" Ociosidade e o pleno emprego

"A ciência econômica não se contentou apenas com o que Smith e Say haviam ensinado [...] mas desenvolveu um sistema integrado de teoremas que convincentemente demonstrou a absurdidade dos sofismas inflacionistas."
Ludwig von Mises

Impreterivelmente toda criança, ao encarar a miséria existente no mundo, já questionou o porquê de simplesmente não se imprimir dinheiro, distribuindo aos mais carentes. A ingenuidade infantil analisa um dado objetivo, a pobreza, descobre a causa, a ausência de dinheiro representado por papel-moeda, e formula uma solução: imprimir dinheiro.

Qualquer pai com alguma formação costuma destruir a lógica de seu filho afirmando que imprimir dinheiro apenas causaria inflação, não gerando prosperidade. Keynes, casado com uma bailarina russa, nunca teve filhos, mas seria curioso saber qual resposta ele daria a indagação de uma criança.

A Teoria Quantitativa da Moeda postula que alterações na oferta monetária são incapazes de surtir algum efeito na economia real. Uma alteração na disponibilidade do meio circulante apenas acarretaria mudanças nos preços relativos, nada mais. Devemos dizer, no entanto, que essa teoria não condiz com a realidade observável. Keynes sabia disso, porém o resultado de suas reflexões devem ser vistos com cuidado.   "

Segue o link com o texto completo, Ociosidade e pleno emprego.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Processo Seletivo Fucape Jr.



A Fucape Junior está à procura de novos talentos.

Nosso processo de recrutamento e seleção conta com ajuda de um profissional de Recursos Humanos, que ajuda na estruturação das dinâmicas, provas e entrevistas.

Dessa forma garantimos que a seleção seja adequada à realidade da Fucape Júnior, sem perder a aproximação do modelo utilizado por grandes empresas do mercado.

O Processo Seletivo é dividido em três etapas:
1. Prova (Raciocínio Lógico, Redação e Atualidades);
2. Dinâmica de grupo;
3. Entrevista;

As fichas serão disponibilizadas dia 26 ao dia 29 de Julho, na sede da Fucape Jr., no Atendimento da Fucape e na Biblioteca.
Não deixe de se inscrever!

Qualquer dúvida passe pela Fucape Júnior, procure nossos membros ou entre em contato por: fucapejr@fucape.br

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O ponto extra e a crise fiscal.


Obviamente você deve estar se perguntando; mas que diabos os pontos extras cedidos pelos professores em sala de aula podem estar correlacionados com as crises fiscais por que passam os países europeus? Bom, a reposta não é simples, mas com boa vontade espero que vocês compreendam a lógica por trás dessa afirmação.

Por partes, vamos começar, primeiramente, com o objetivo dos pontos, isso, a famosa “nota”, que são distribuídos ao decorrer do curso. A base filosófica encontra-se na necessidade de avaliação do desempenho dos alunos. Isto é, uma forma de medida de desempenho que caracteriza se, teoricamente, o estudante aprendeu o que foi ensinado ou não. Teoricamente, sim, porque em muitos casos essa medida de análise é utilizada de modo incoerente, principalmente no ensino médio. Em suma, é uma forma de obter dados suficientes para saber se o aluno esta capacitado para o passo seguinte, pegar a próxima matéria, se formar, etc.

Mas, e ai? O que isso tem haver com a crise fiscal européia? A resposta esta em negrito. Os países europeus, em especial a Grécia, utilizaram-se de todos os artífices em alcance para contornar os repetidos déficits orçamentários de seus governos com intuito de garantir a solvência necessária para continuar se endividando e assegurar a mamata nas tetas estatais para os “muitos” contribuintes do wellfare state. Ou seja, a falta de critérios para avaliação dos balanços governamentais e, por conseguinte, ausência de fiscalização efetiva dos órgãos reguladores permitiram que a farra de alguns países continuassem por um tempo, uma grande distorção nos mercados. Tã tã tã tã. Mas não para sempre. Depois de um tempo, os investidores, sempre os salvadores e os vilões, perceberam o beco sem saída que a situação se encontrava. E a conta foi cobrada. Quem pagou? O bloco do euro, liderado pelos alemães, na grande cagada que foi o modo de concepção dessa moeda comum, amedrontados pelo futuro incerto, bancaram a conta. Mas o desempenho dos países endividados continua o mesmo.

Aonde eu quis chegar com isso? Simples. Um professor ao desconsiderar os critérios racionais no momento de mensurar pontos para os alunos e, no caso específico dos pontos extras, gera uma distorção no mercado(aqui as salas de aula), funciona como um Estado que não permite que os agentes econômicos aloquem os recursos de maneira eficiente. Os que são recompensados de forma errônea podem se garantir agora no presente, passam de matéria e obtêm boa notas. Mas, o resultado, para muitos, esta maquiado, não representa a real situação de conhecimento do estudante, e um dia a conta tem que ser paga. Por quem? Por todos os outros alunos, aqueles que se dedicaram e estudaram, que procuraram tirar dúvidas e aprender verdadeiramente o que foi estudado. Como? Pode ser no resultado da faculdade em uma prova da ANPEC, ou pode ser com o advento de uma turma mais fraca no próximo período, que por falta de nivelamento, não renderá tanto e não fornecerá bons frutos para os que se esforçaram. Bom, podem ocorrer "n" consequências em razão de um erro na medida de desempenho. Assim como aconteceu com a crise financeira e agora acontece com a crise fiscal.

Enfim, esse texto só reflete um raciocínio lógico a cerca de situações que ocorrem nas salas de aula, sem caracterizar qualquer evento específico. Serve, somente, para refletirmos, sobre o quão importante é garantir, sempre, que as leis de mercado funcionem. Quando a mão invisível aparece, como sabemos, é problema na certa.