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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quanto mais queijo, menos queijo!

Ora, se para reduzirmos os juros no Brasil o Governo deveria reduzir suas despesas, e o pagamento de juros é uma despesa, bastaria reduzirmos os juros para se reduzirem as despesas. A solução bem na nossa cara e não vimos...
Quanto mais queijo, menos queijo!
Pérolas:
US$ 300 bi de reservas, muito ou pouco?
Antonio C. de Lacerda - O Estado de S. Paulo - 16/11/2010

"Se é inexorável acumular reservas, e elas são necessárias, o que temos de fazer mesmo é diminuir o custo de tê-las. Para isso, três frentes de ação são factíveis. A primeira e mais óbvia é diminuir os juros domésticos para aproximá-los da média internacional, o que representaria uma significativa redução de custos. No caso, parece bem claro que não são nossas reservas que são exageradas, mas o nível da taxa de juros interna. A segunda providência é operacionalizar o Fundo Soberano para reter externamente uma parcela dos dólares, evitando que seja necessário emitir títulos públicos em reais. A terceira, aproveitar o próprio Fundo Soberano para diversificar as aplicações das reservas visando a aumentar a sua rentabilidade."

Principal desafio: redução da Selic
Amir Khair -O Estado de S. Paulo - 17/11/2010

"Mas pode-se argumentar que os juros só vão cair quando as despesas de custeio caírem. Será? Não creio. O que importa sob o aspecto macroeconômico é reduzir despesas. E juro é uma despesa que nos últimos 12 meses atingiu R$ 184 bilhões! Caso o País tivesse adotado uma política de taxas de juros civilizadas, essa despesa não existiria. O que diferencia o País em relação ao resto do mundo não são as despesas de custeio, mas as taxas de juros.
As despesas de custeio se destinam fundamentalmente para a área social e as despesas com juros só servem para reduzir os investimentos."

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