Blog dos alunos destinado ao livre debate de idéias e temas diversos entre os alunos, ex-alunos, funcionários, professores e colaboradores da FUCAPE Business School.











segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia

Acontecerá em SP o I Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia. O evento contará com a presença dos blogueiros de economia mais acessados e populares da internet brasileira.
O encontro se realizará na USP, no dia 25/03, e contará com a presença dos mais significativos blogueiros de economia do país. E conta com o apoio da USO, IBMEC, FUCAPE e da Tendências Consultoria.
Quem quiser se inscrever, clique aqui http://www.surveymonkey.com/s/enbeco

Programa do Encontro
Abertura (13:30)
Carlos Eduardo Gonçalves , Cláudio D. Shikida, Cristiano M. Costa
Painel Temático I (13:40)
O Papel dos Blogs no Debate sobre Política Econômica
Carlos Eduardo Gonçalves, Alexandre Schwartsman, Felipe Salto
Vídeo: Adolfo Sachsida

Coffee-Break (15:00)
 Painel Temático II (15:10)
A Blogosfera e o Jornalismo Econômico: Complementares ou Substitutos?
Cristiano M. Costa, Leonardo Monasterio, Silvio Crespo, Thais Herédia
Vídeo: Rodrigo Constantino

Coffee-Break (16:20)
 Instituto Millenium (16:35)
Painel Temático III (16:50)
Os Blogs na Sala de Aula:  A Disseminação do Conhecimento
Cláudio D. Shikida, Ronald Hillbrecht, Márcio Laurini, Mauro Rodrigues
Vídeo: Roseli Silva

Encerramento (18:00)
Carlos Eduardo Gonçalves , Cláudio D. Shikida, Cristiano M. Costa

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Em dez anos, receita tributária sobe quase o dobro da inflação

Notícia publicada dia 16/02/2011 - 08h01 na Folha.com.


Nos últimos dez anos --de janeiro de 2001 a dezembro de 2010--, a arrecadação tributária no país cresceu quase o dobro da inflação e mais de 16% acima do PIB.

Nesses 120 meses, a receita tributária nos três níveis de governo --federal, estadual e municipal-- subiu 264,49%, ante 89,81% do IPCA (o índice oficial de inflação) e 212,32% do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país).

Para o leitor entender os números, é como se houvesse uma corrida. Os preços teriam "corrido" 189,81 metros em dez anos, o PIB, 312,32 metros e a arrecadação tributária, 364,49 metros. Resultado: o maior avanço pesou mais no bolso dos contribuintes. Pode-se dizer que, nesse comparativo, a receita tributária "correu" mais 92% do que os preços e mais 16,7% do que o PIB.

Com base nesses dados, o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) divulgou ontem o Ivat (Índice de Variação da Arrecadação Tributária) no país. Segundo o instituto, trata-se de um método de medição econômica que apura percentualmente a variação da receita tributária nos três níveis de governo. Assim, o Ivat mede os avanços mensal e anual dos valores recolhidos aos cofres públicos.

Os dados do IBPT mostram bem o quanto os governos avançaram no bolso dos contribuintes na primeira década deste século.

Segundo o coordenador de Estudos do IBPT e idealizador do projeto, Gilberto Luiz do Amaral, "a partir do Ivat é possível discutir o termo inflação tributária", que, no caso, foi de 92% na década passada.

O IBPT define "inflação tributária" como o crescimento da arrecadação de tributos que extrapola o percentual de variação do IPCA calculado e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

'CONSCIÊNCIA'

Para Amaral, a discussão permite "que a sociedade tenha consciência de que os governos são exímios geradores da inflação econômica, pois os tributos integram o cálculo do PIB tanto pela ótica da produção como da demanda e da renda". Segundo Amaral, a consequência disso é que "o crescimento da arrecadação tributária acima dos índices de inflação e do próprio crescimento do PIB país provoca mais inflação".

O estudo do IBPT mostra que a voracidade tributária foi tão expressiva na década que, em 120 meses, em apenas cinco deles, todos em 2009 --fevereiro, junho, julho, agosto e setembro--, a variação da arrecadação tributária foi negativa.

Por ano, a arrecadação tributária apresentou a maior alta em 2002, com 20,25%, seguida de 2010, com 17,8%, e de 2004, com 17,56%. A menor alta ocorreu em 2009 (o ano da crise econômica), com 3,72%.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O corte no orçamento

O corte de 50 bilhões de reais no orçamento federal de 2011 anunciado pelo Governo, com o objetivo de conter a demanda e a pressão inflacionária e readequar a despesas às expectativas exageradas de crescimento da arrecadação para este ano, se mostra quase impraticável de acontecer.

Esta é a conclusão do Mansueto de Almeida, um dos principais nomes no estudo dos gastos públicos hoje no Brasil, e que pode ser lido aqui