Blog dos alunos destinado ao livre debate de idéias e temas diversos entre os alunos, ex-alunos, funcionários, professores e colaboradores da FUCAPE Business School.











quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poderia servir de lição para o Brasil...

Aqui, de forma mais descabida, criamos , não milhares, milhões de empregos artificiais e ineficientes. O que fazer para acabar com essa praga governamental? o pior é a percepção para a população de que a solução para isso são os mamadores dos nossos impostos, por meio de ações do governo. Afinal, o que diferenciam seus atos na sociedade civil dos meus? eles são mais "bonzinhos", altruístas? eu acho que não.

A nação mais rica do mundo sofre graves problemas após o estouro da bolha financeira, que não foi completamente desinchada, graças a benevolência do governo norte-americano, às custas dos contribuintes. Como diria Hayek, temos que temer o boom e não a rescessão. A boa maré da nossa economia, baseada na exportação de commodities, vai acabar quando os problemas da China começarem a aparecer. E sair do marasmo econômico será difícil devido ao excesso de cargos e funções que são criados todos os dias, nessa terra de palmeiras, sem real demanda/utilidade alguma.

" Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal


por Lew Rockwell, quinta-feira, 22 de julho de 2010

Seria possível, por exemplo, reduzir o desemprego a níveis mínimos simplesmente impondo um retrocesso tecnológico. Poderíamos abolir a indústria de transportes de carga e obrigar todas as mercadorias a serem transportadas de carro, criando desta forma milhões de novos postos de trabalho. Ou poderíamos também abolir o automóvel e criar ainda mais empregos para pessoas que transportariam mercadorias em suas costas.



Em cada caso, o número de empregos criados iria superar amplamente o número de empregos perdidos. Porém, será que estaríamos mais ricos em consequência disso? De forma alguma. Tudo isso equivaleria a uma queda compulsória no padrão de vida de todos. Tais tipos de políticas violam a máxima de Henry Hazlitt, que diz que parte do bom pensamento econômico consiste em ver o que é bom não apenas para um grupo (os desempregados), mas para todos os grupos da sociedade, e não apenas no curto prazo mas também no longo prazo.



O objetivo dos empregos é fazer com que as pessoas trabalhem visando a fornecer bens e serviços que são valorizados pelo mercado. Se não houver uma demanda guiada pelo consumidor para as coisas que as pessoas estão produzindo, então seus empregos nada mais são do que um desperdício, ocupações desnecessárias e supérfluas. De nada adianta para a sociedade se todos estiverem empregados construindo pirâmides, contrariamente ao que Keynes certa vez disse. Seria irracional gerir um negócio que emprega milhares de pessoas cuja única função é quebrar celulares novos apenas para consertá-los em seguida, ou cavar buracos para enchê-los novamente. E por que é assim? Porque não há um motivo economicamente racional para que essas tarefas existam. "

Segue o link com o texto completo, Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal.

Um comentário:

Tiago Ferreira disse...

Ótimo texto Fernando, obrigado por compartilhá-lo.
É aquela velha questão de sempre, o que mais importa para os "muitos" é o que se ver, quando o que define suas vidas é o que não vêem.