Blog dos alunos destinado ao livre debate de idéias e temas diversos entre os alunos, ex-alunos, funcionários, professores e colaboradores da FUCAPE Business School.











terça-feira, 27 de julho de 2010

Para os que ainda sofrem com as paixonites socialistas.

Não tenho dúvidas de que todos de esquerda, simpatizantes do governo leviatã, socialistas e comunistas sofrem de paixonite aguda pelas ideologias que seguem. Aquela, que você sente quando garoto que gosta, quer ter, teima, e mesmo sabendo que é impossível e te faz mal, sua defesa por aquilo(pode ser quase que qualquer coisa) continua intacta. Birra mesmo. Me lembro de um caso que, quando criança, e o Fluminense estava na terceira divisão, uns amigos bastardos insistiam em discutir comigo. Torcedor do melhor time do Brasil, o Flamengo(desculpe a ironia da comparação, mas é a primeira vez em séculos que os tricolores estão bem). O princípio é o mesmo, a falta de uma racionalidade qualquer nas defesas a favor daquele time era notória, assim como ocorre nos que defendem qualquer idéia que assemelha a justificativa de que um grupo de pessoas é capaz de fazer melhores escolhas pelos os outros que os próprios indíviduos. Esse é o ponto comum da ideologia dos malafrários citados no começo.

Bom, como ainda estou longe de começar a criar artigos, ou escreves livros com posições firmes(falta conhecimento) a cerca da ideologia que cerceia a liberdade individual e, por consequência, o capitalismo. Segue um excelente texto sobre o capitalismo, e os "mistérios" que permeiam seu funcionamento, assim como justificativas.

"Algumas observações fundamentais sobre a natureza benevolente do capitalismo




por George Reisman, sexta-feira, 23 de julho de 2010

Palestra proferida no Ludwig von Mises Institute em 19 de outubro de 2002.









Por "natureza benevolente do capitalismo" refiro-me ao fato de que ele promove a vida humana e o bem-estar, e o faz para todos. Inúmeras observações desse tipo - as quais foram desenvolvidas ao longo de mais de três séculos - foram feitas por uma série de grandes pensadores, indo desde John Locke até Ludwig von Mises e Ayn Rand. Eu apresento o máximo possível delas no meu livro Capitalism.



Irei aqui discutir brevemente apenas treze dessas observações que considero serem as mais importantes, e as quais acredito - quando tomadas juntas - serem capazes de tornar a argumentação em favor do capitalismo irresistível. Irei discuti-las aproximadamente na mesma sequência em que aparecem no meu livro. Apenas peço desculpas pela brevidade e concisão. Cada uma dessas observações por si sós requereriam uma discussão muito maior do que todo o tempo que me foi alocado para palestrar hoje. Felizmente posso valer-me do fato de que, ao menos em meu livro, creio tê-las apresentado nos detalhes que merecem.



E agora, permitam-me começar.



1) A liberdade individual - uma característica essencial do capitalismo - é a base da segurança, no sentido tanto da segurança pessoal quanto da segurança econômica. Liberdade significa a ausência de iniciação de força física. Quando um indivíduo é livre, ele está seguro - protegido - dos crimes comuns, pois ele está livre exatamente de atos como assalto e agressão, roubo, estupro e assassinato, todos os quais representam iniciação de força física. Ainda mais importante, obviamente, é o fato de que, quando um indivíduo é livre, ele está livre da iniciação de força física oriunda do governo, a qual é potencialmente muito mais mortífera que qualquer força oriunda de uma gangue privada qualquer. (A Gestapo e o KGB, por exemplo, com seus métodos de escravização e o assassinato de milhões de cidadãos, fazem com que criminosos comuns pareçam indivíduos quase que afáveis em comparação.)



O fato de a liberdade ser sinônimo de ausência de iniciação de força física também significa que a paz é um corolário da liberdade. Onde há liberdade, há paz, pois não há nenhum uso da força: na medida em que a força não é iniciada por ninguém, o uso da força como meio de defesa ou de retaliação não é requerido.



A segurança econômica fornecida pela liberdade deriva-se do fato de que, sob a liberdade, qualquer um pode escolher fazer aquilo que julga ser o melhor para seu próprio interesse, sem medo de ser impedido pela força física de qualquer outro, desde que ele próprio não inicie o uso da força física. Isso significa, por exemplo, que ele pode escolher o mais bem remunerado trabalho que encontrar e comprar produtos dos ofertantes mais competitivos que houver; ao mesmo tempo, ele pode manter toda a renda que auferir e poupar o tanto que quiser, investindo sua poupança da maneira mais lucrativa que conseguir. A única coisa que ele não pode fazer é iniciar força contra terceiros. Com o uso da força proibido, a única maneira de um indivíduo aumentar a quantidade de dinheiro que ganha é utilizando seu raciocínio para descobrir como oferecer às outras pessoas mais ou melhores bens e serviços pelo mesmo valor monetário vigente, uma vez que essa é a maneira de induzi-las a voluntariamente gastar mais de seus fundos para comprar dele os mesmos bens e serviços que poderiam adquirir de seus concorrentes. Assim, a liberdade é a base para que todos sejam tão economicamente seguros quanto o exercício de seu raciocínio e o raciocínio de seus fornecedores possam permitir. "

Segue o link com texto completo, Algumas observações fundamentais sobre a natureza benevolente do capitalismo.

OBS: Vale muito a pena ler tudo!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poderia servir de lição para o Brasil...

Aqui, de forma mais descabida, criamos , não milhares, milhões de empregos artificiais e ineficientes. O que fazer para acabar com essa praga governamental? o pior é a percepção para a população de que a solução para isso são os mamadores dos nossos impostos, por meio de ações do governo. Afinal, o que diferenciam seus atos na sociedade civil dos meus? eles são mais "bonzinhos", altruístas? eu acho que não.

A nação mais rica do mundo sofre graves problemas após o estouro da bolha financeira, que não foi completamente desinchada, graças a benevolência do governo norte-americano, às custas dos contribuintes. Como diria Hayek, temos que temer o boom e não a rescessão. A boa maré da nossa economia, baseada na exportação de commodities, vai acabar quando os problemas da China começarem a aparecer. E sair do marasmo econômico será difícil devido ao excesso de cargos e funções que são criados todos os dias, nessa terra de palmeiras, sem real demanda/utilidade alguma.

" Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal


por Lew Rockwell, quinta-feira, 22 de julho de 2010

Seria possível, por exemplo, reduzir o desemprego a níveis mínimos simplesmente impondo um retrocesso tecnológico. Poderíamos abolir a indústria de transportes de carga e obrigar todas as mercadorias a serem transportadas de carro, criando desta forma milhões de novos postos de trabalho. Ou poderíamos também abolir o automóvel e criar ainda mais empregos para pessoas que transportariam mercadorias em suas costas.



Em cada caso, o número de empregos criados iria superar amplamente o número de empregos perdidos. Porém, será que estaríamos mais ricos em consequência disso? De forma alguma. Tudo isso equivaleria a uma queda compulsória no padrão de vida de todos. Tais tipos de políticas violam a máxima de Henry Hazlitt, que diz que parte do bom pensamento econômico consiste em ver o que é bom não apenas para um grupo (os desempregados), mas para todos os grupos da sociedade, e não apenas no curto prazo mas também no longo prazo.



O objetivo dos empregos é fazer com que as pessoas trabalhem visando a fornecer bens e serviços que são valorizados pelo mercado. Se não houver uma demanda guiada pelo consumidor para as coisas que as pessoas estão produzindo, então seus empregos nada mais são do que um desperdício, ocupações desnecessárias e supérfluas. De nada adianta para a sociedade se todos estiverem empregados construindo pirâmides, contrariamente ao que Keynes certa vez disse. Seria irracional gerir um negócio que emprega milhares de pessoas cuja única função é quebrar celulares novos apenas para consertá-los em seguida, ou cavar buracos para enchê-los novamente. E por que é assim? Porque não há um motivo economicamente racional para que essas tarefas existam. "

Segue o link com o texto completo, Empregos reais e empregos falsos - os EUA continuam mal.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gostei,

Bom, é evidente que o advento de uma doença a qual o povo da ilha não têm cura é uma grande adversidade. Em qualquer caso, eles, agora, estão em pior situação. O ideal seria reduzir o consumo para aumentar a poupança interna e, assim, empregar o coco(capital) disponível no investimento de produtividade, que significaria um aumento na riqueza disponível para a população, melhores condições de vida. Porém, como convencer alguém de que abrir mão do consumo agora, implica em mais consumo no futuro? afinal, os cocos não ficariam parados.

Vamos supor, que na rua X da ilha, existam duas famílias A e B. A família A nunca passou por dificuldades e, portanto, sempre consumiu tudo que produziu. A família B já teve um enfermo entre seus membros e, por isso, após tal acontecimento passou a poupar 30% do que produzia. Quando surgiu a nova doença na ilha. A família B estava preparada e utilizou seu excedente para comprar vacinas, a família A, que havia consumido tudo, foi dizimada.

A notícia correu por todos cantos da ilha e serviu de lição, e a postura dos seus habitantes sobreviventes passou a ser conservadora. Todos passaram poupar parte de sua renda para um eventual desastre. Assim foi criada a poupança interna, e o excedente de coco disponível passou a ser empregado em novas tecnologias para o aumento de produtividade. Os cocos não podiam ficar parados, não é mesmo. O ganho de produtivade da ilha significou o aumento de competividade no mercado de cocos internacional e, por essa razão, a ilha passou só não exportar os cocos, mas como também os seus derivados. O súbito início da exportações, gerou superávits do comércio do povo da ilha com o mundo. Eles eram autosuficientes. Então, foi criada uma poupança externa, que permitiria os habitantes da ilha realizar trocas no mercado internacional, assim estavam preparados para um eventual acontecimento negativo.

Me parece que os acontecimentos seriam assim. Pela lógica natural, penso que os seres humanos reagiriam dessa forma caso a livre iniciativa vingasse.

Agora ficou essa seguinte questão: E se o governo tivesse resolvido atuar para salvar a população da ilha que não poupou, e o método escolhido foi a desvalorização da moeda(ou inflação) para conseguir dólares no mercado internacional e trocar por vacinas? a população estaria em melhor situação? qual seria o cenário provável? seria justo com as famílias poupadoras?
Numa troca de email's com um amigo, eu acabei escrevendo a seguinte estória para ele entender uma questão, e estou postando aqui também:

Henrique,

pense num país que é uma ilha e produz tudo a partir do coco. Fazem roupa da fibra do coco, e com estas fibras fazem placas que revestem as casas e os carros. O motor do carro é feito a partir de uma pastilha de carvão superativado que vira uma cerâmica e que serve também para fazer supercondutores que processam informações e substituem os processadores tradicionais dos computadores.

E eles fazem pratos saborosos a partir do coco.

Mas como ninguém conhece este país, ninguém vai lá visitar e conhecer suas belas praias (e mesmo quem foi , enjoou de tanto comer coco). Eles não tem receitas vindo do turismo.

E como eles produzem tudo o que precisam e na medida certa do consumo interno, eles não importam e nem exportam nada. E a população tem um controle de natalidade curioso: o coco tem o efeito de prolongar a vida e fazer nascer uma nova criança na medida que outro morre. A população não cresce.

Fundada a nossa República, vamos pensar em situações que poderiam tirar a felicidade de nossos felizes amigos. E como isto poderia ser resolvido.

Digamos que um dia, por causa de uma nova doença, eles precisem comprar vacinas da França. Se eles não exportam nada e nem recebem turistas, eles não tem dólares para pagar as vacinas. Como nossos amigos poderão comprar as vacinas, se o mundo não irá doar a vacina para eles?

A saída é fazer alguma exportação e obter as receitas para pagar as vacinas. Mas se o que eles produzem é apenas o suficiente para o consumo interno, como eles poderão exportar alguma coisa?

Eles teriam que produzir além do consumo interno. Uma saída é um aumento da produtividade. Este ganho de produtividade pode vir de duas alternativas. A primeira é com investimentos que elevassem a tecnologia da produção garantindo o aumento da produtividade do trabalho e do capital. Mas isto levaria tempo e as pessoas estão morrendo hoje.

A outra saída seria uma mágica que criaria este ganho de produtividade da noite para o dia. O que é um ganho de produtividade? Não é produzir mais com um custo menor? Então, como seria possível obter este ganho de produtividade? Os custos de produção industrial já estão dados, e seus preços se alteram com a dinâmica do mercado, onde eu posso atuar então? Você cria inflação! (Ou a mesma coisa: desvaloriza o câmbio)!

Como assim? Você precisa criar um excedente exportável, mas a produção interna só dá conta do consumo interno. Então, a inflação tem o seguinte efeito: ela aos poucos vai reduzino o valor real dos salários, já que o salário irá comprar cada vez menos. Mas como os produtos irão ter os preços reajustados antes dos salários, o custo com os salários acaba diminuindo. Ou seja, com um custo menor de salários, é como se ocorresse um ganho de produtividade. Mas como este ganho de produtividade vira excedente exportável? Com o salário comprando cada vez menos, a população irá comprar menos do que antes da inflação, esta sobra é o excedente que será exportado.

A população irá comprar menos, e esta diferença entre a produção e o consumo interno é o excedente que poderá ser exportado (supondo que o mundo queira comprar os produtos da ilha).

Mas e se a ilha quisesse não sofrer inflação, como ela poderia ter o aumento de produtividade? Ela teria de fazer investimentos. E se a origem de tudo vem do coco, e a produção é apenas o suficiente para o consumo interno, eles precisariam que os cocos que vão para o consumo pessoal deveriam virar máquinas, ou seja, as pessoas precisariam consumir menos e poupar mais. A ilha precisa que os cocos que iriam para fazer bens de consumo sejam destinadas à fabricação de máquinas e novas técnicas de produção.

Sem a poupança prévia (redução no consumo do coco) não há liberação de coco que viabilizá o investimento.

Aqui fica a seguinte questão: que mecanismos poderiam ser adotados para incentivar a poupança interna? E como fazer para atrair poupança externa?

Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa

'' Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa




por Wladimir Kraus, sexta-feira, 25 de junho de 2010

O desejo declarado das várias escolas socialistas, desde os marxistas linha-dura até os social-democratas defensores do estado de bem-estar social, sempre foi o de levar justiça às relações econômicas de uma sociedade. Em sua visão de mundo, justiça significa proteger os interesses dos trabalhadores contra os extorsivos capitalistas que supostamente não produzem nada, mas são capazes de colher formosos lucros.



Os social-democratas, não obstante, estão dispostos a trair seus princípios pelo simples fato de que uma sangrenta guerra civil em conjunto com uma economia centralmente planejada poderia ser ainda pior do que a contínua exploração dos trabalhadores. Ainda assim, eles têm a impressão de que são os trabalhadores os proprietários supremos dos produtos porque foram eles que labutaram e suaram, isto é, que estiveram diretamente envolvidos na produção física dos bens. ''

Segue o link com texto completo, Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O problema com os gastos do governo

" O problema com os gastos do governo


por Frank Shostak, sexta-feira, 16 de julho de 2010



A única contribuição significativa que o governo pode fazer para melhorar o padrão de vida dos indivíduos de uma economia é reduzir seus gastos reais. Essa redução tem de ser em termos absolutos, e não em termos da enganosa razão Gastos/PIB.





Em um sentido macroeconômico, todos os projetos de investimento que o governo empreende podem ser classificados como desperdício de riqueza. O fato de o setor privado não ter se interessado por esses projetos indica que eles são de baixa prioridade para os indivíduos. A implementação desses projetos irá debilitar o bem-estar desses indivíduos, pois eles serão financiados à custa de outros projetos de maior prioridade que teriam sido empreendidos pelo setor privado caso não tivesse ocorrido esse desvio de recursos para as obras governamentais.



Suponhamos que o governo decide construir uma pirâmide, e que a maioria das pessoas considere isso como sendo algo de baixa prioridade. As pessoas empregadas nesse projeto precisam ter acesso a vários bens e serviços para poder se sustentar. O problema é que, como o governo não é um produtor de riqueza, ele terá de impor taxas sobre os reais geradores de riqueza da sociedade - aqueles indivíduos que produzem bens e serviços de acordo com as prioridades dos consumidores - para poder financiar a construção dessa pirâmide."
 
Segue o link com o ótimo texto, O problema com os gastos do governo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Candidatos à Presidência

Está disponível no Globo.com uma notícia contendo informações resumidas dos 9 candidatos à presidência comunidados ao TSE.
Entre as informações constam as formações acadêmicas, patrimônio declarado, gastos previstos para campanha e histórico político dos candidatos.

Vale a pena visitar os sites dos candidatos e ler um pouquinho sobre as propostas e entender o que pensam sobre as deficiências do país.