Matéria exibida no Jornal Conta Corrente da GloboNews, em que foi entrevistado o economista Marcio Garcia, professor da PUC RJ.
Alguns questionam a falta de uma atitude firme do governo em conter a valorização do Real diante do dólar, e que o Banco Central fez o certo em não elevar a Selic fortemente e que os cortes no orçamento podem reduzir os investimentos públicos e gastos sociais.
Primeiro temos que esclarecer que o corte de 50 bilhões anunciado foi feito sobre um orçamento aprovado e que já previa gastos para 2011 maiores que o gastos efetivos do Governo Federal em 2010. Ou seja, mesmo depois do corte, o governo ainda gastará mais do que em 2010. Qualquer dúvida é só reler o comentário do Mansueto de Almeida.
Não há corte real, pois o governo ainda gastará mais do que em 2010. A redução do gasto público só seria real se o montante do gasto fosse menor que em 2010. E por isto muitos se mostram céticos sobre estes cortes.
E um gasto elevado do Governo afeta tanto a taxa de juros quanto a taxa de câmbio, pois força uma elevação da Selic e uma apreciação do câmbio.
O resultado da tentativa do Governo em a valorização do Real e evitar que ele caia abaixo de R$ 1,60 é uma maior pressão inflacionária. Quando o câmbio flutua livremente, a elevação dos preços das commodities é atenuado pela valorização do câmbio, mas quando o governo evita que o câmbio caia abaixo de R$ 1,60, alguém tem que se mover para fazer o ajuste entre os preços e isto é feito pela inflação.
Hoje o que há é uma inconsistência entre as políticas do governo e uma falta de certeza para onde elas nos levarão.
Mas o Governo começa a perceber as contradições das suas medidas, tando que o Real chegou a cair a R$ 1,58.
sábado, 9 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Os brasileiros e o livre mercado
A revista The Economist publicou os resultados de uma pesquisa sobre o livre mercado, e o Brasil é o segundo país onde os entrevistados mais concordam com a noção de que o livre mercado é o melhor.
Mais pode ser lido no site da revista The Economist.
Mais pode ser lido no site da revista The Economist.
terça-feira, 5 de abril de 2011
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